Fundado em 1808, 14 anos antes de esta terra tornar-se independente de Portugal, o Banco do Brasil é a mais antiga instituição financeira do país.
Sociedade de economia mista, que tem o Governo Federal como principal acionista, a instituição, a exemplo dos demais bancos tradicionais, tem lidado nos últimos tempos com a concorrência das fintechs, que avançam entre os consumidores mais jovens, sobretudo por conta da praticidade de disponibilizarem todos os serviços no celular.
Uma das estratégias do Banco do Brasil para renovar a base de clientes é justamente investir em patrocínios esportivos, com destaque para modalidades que têm grande apelo junto ao público mais jovem.
Este foi um dos temas abordados por Mauricio Toledo, executivo de promoção e patrocínio do Banco do Brasil, na entrevista concedida ao Maquinistas, podcast da Máquina do Esporte. O episódio estreia nesta terça-feira (15), a partir das 19h.
Na conversa com os apresentadores Erich Beting e Gheorge Rodiguez, Toledo relembrou a atuação do Banco do Brasil nessa área. A instituição possui aquele que talvez seja o mais longevo patrocínio esportivo em vigor no país, voltado ao vôlei, iniciado em 1991.
Segundo Toledo, o grande desafio nessa parceria é conseguir se reinventar todos os anos. “Há 30 e poucos anos, entramos no patrocínio ao vôlei para revitalizar a marca naquele momento e modificar o relacionamento que o Banco do Brasil tinha com alguns segmentos. A mesma estamos fazendo hoje, sobretudo quando falamos do vôlei nas escolas, que é muito forte”, disse.
O objetivo estratégico, de acordo com o executivo, é conectar-se às novas gerações. “Queremos que essa garotada veja que uma marca de 200 e tantos anos também sabe ser legal, conveniente, digital e moderna. O vôlei ajuda muito para que consigamos conversar com esse público”, afirmou.
A busca pelo diálogo com os consumidores jovens impulsionou, segundo Toledo, a entrada do Banco do Brasil em outras modalidades, como surfe e skate, que têm forte apelo entre as novas gerações.
“Temos esse objetivo estratégico no banco, de rejuvenescer nossa base, nossa marca. Queremos permanecer por outros 200 anos ou mais. Para isso, precisamos renovar nossa base de clientes, conversar com segmentos e comunidades com os quais antigamente não conseguíamos falar. Nos últimos cinco anos, temos usado o patrocínio esportivo como uma ferramenta de consideração para essas novas comunidades. Temos o skate, o surfe, os e-Sports, que são portas de entrada para esses nichos e nos permitem mostrar um pouco dos valores da nossa marca”, explicou.
Para Toledo, a estratégia tem conseguido surtir os efeitos desejados. “Temos conseguido ver o Banco do Brasil presente em comunidades onde antes não estávamos”, afirmou o executivo.
Assista ao episódio completo do Maquinistas com Mauricio Toledo, executivo de promoção e patrocínio do Banco do Brasil, transmitida pelo canal da Máquina do Esporte no YouTube: