As Inteligências Artificiais (IAs) estão sendo cada vez mais utilizadas em diversos universos e no esporte não seria diferente. Na visão de Pedro Mestriner, CEO da Horizm, o maior benefício para o mercado esportivo está na possibilidade de evoluir a eficiência na criação de conteúdo a partir de ferramentas preditivas.
Durante sua participação ao Maquinistas, podcast da Máquina do Esporte, o executivo defendeu que a grande mudança que as inteligências artificiais podem fazer no mercado esportivo está relacionada com a capacidade de prever o potencial que conteúdos terão.
“O mais importante hoje é a parte de dados, o preditivo. Mudar do descritivo para o preditivo. Isso é eficiência e maior retorno de inversão para o patrocinador e o clube. Esse caminho já existe, já temos 50% dos clientes hoje buscando o que podem fazer daqui a um ano, a nível de conteúdo, porque as marcas estão exigentes”, disse Pedro Mestriner.
“O esporte no geral tem um arquivo gigantesco pouco utilizado. Hoje existem ferramentas e dados para falar: ‘bom, isso daqui pode ter uma performance interessante’. Você tem a possibilidade de fazer testes constantes com conteúdo. Vai mais nessa linha do que nas IAs generativas”, explicou.
Para o executivo, o lado imprevisível dos esportes dificulta a utilização de inteligências artificiais generativas, que são capazes apenas de criar conteúdos a partir do que já aconteceu.
“Para ligas novas que estão surgindo, que atraem uma geração jovem, você pode gerar conteúdo a partir de IAs generativas. Mas a indústria tem outras coisas para solucionar antes de querer criar conteúdo utilizando uma ferramenta de inteligência artificial generativa”, avaliou o CEO da Horizm.
O episódio do podcast Maquinistas, com apresentação de Erich Beting e Gheorge Rodriguez e participação de Pedro Mestriner, CEO da Horizm, vai ao ar nesta terça-feira (14), a partir das 19h (horário de Brasília), no canal da Máquina do Esporte no YouTube: