A NBA domina a audiência do basquete ao redor do mundo e, no Brasil, se apresenta como concorrente de consumo do Novo Basquete Brasil (NBB). Mas, na visão de Rodrigo Montoro, presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), a competição brasileira pode se aproximar da norte-americana a partir da evolução do produto e da experiência.
Ao podcast Maquinistas, da Máquina do Esporte, o executivo apontou que a grandeza da NBA é positiva para o NBB, ao passo que atrai consumidores para o basquete. Porém, ele acredita que a diferença de atratividade entre as ligas precisa ser menor.
“O consumidor, quando assiste a uma partida da NBA e do NBB, ele não pode ver uma diferença tão grande. Não técnica, mas de produto. O cara vai preferir assistir a uma partida da NBA. Aí, ela vira concorrente, mas também é uma forma do fã consumir basquete, de mais gente se familiarizar com o basquete”, avaliou.
“A única preocupação que eu teria desse consumo é o cara olhar e não ter atração no nosso produto. Temos que fazer uma transmissão legal, com uma boa estrutura, para o primeiro consumidor de televisão e YouTube. E depois dar experiência na quadra. É distante, mas possível”, acrescentou.
Durante a participação, Rodrigo Montoro explicou o papel da LNB no basquete brasileiro, bem como a atuação para a formação de novos atletas e evolução do esporte no país.
“O NBB é um campeonato adulto de primeira divisão, um campeonato de elite, mas tentamos ajudar, porque o nosso campeonato também depende da formação, do surgimento de novos atletas. A liga já tem um campeonato de desenvolvimento, que oferece uma sobrevida para os atletas. Nesse ano, batemos recorde de participantes”, comentou.
O podcast Maquinistas, apresentado por Erich Beting e Gheorge Rodriguez, com a participação de Rodrigo Montoro, presidente da LNB, irá ao ar nesta terça-feira (3), a partir das 19h (horário de Brasília), no canal da Máquina do Esporte no YouTube.