O Rio Open será realizado a partir do próximo sábado (15) e, mesmo sem sequer ter iniciado a edição 2025, tem pensado grande para os próximos anos. No Maquinistas, podcast da Máquina do Esporte, Lui Carvalho e Marcia Casz, diretores do evento, apontaram que o objetivo é proporcionar experiências ainda maiores em um espaço expandido.
O Rio Open é realizado no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro (RJ). O espaço oferece uma boa estrutura, mas, por se tratar de um clube privado, também cria limitações para a expansão do evento. Neste cenário, o primeiro passo está claro: um novo local.
“Estamos com uma demanda muito grande, com ingressos esgotados. O que é bom, mas começa a não ficar tão bom porque muita gente não consegue comprar. Então, estamos avaliando formas de crescimento do torneio”, contou Marcia Casz.
“Esse é um plano para um futuro próximo. A gente ter uma arena maior é a primeira coisa. Nossa principal dor é essa, queríamos ter mais espaço. Estamos com o plano avançando, e acredito que muito em breve teremos um anúncio bacana em relação ao futuro”, completou.
Na 10ª edição, realizada em 2024, o torneio levou 65 mil pessoas ao Jockey Club Brasileiro e movimentou mais de R$ 160 milhões. A ideia é que a expansão ocorra de maneira coordenada, para evitar que a experiência oferecida pelo Rio Open seja afetada negativamente.
“Existe uma preocupação no que diz respeito a dar acesso ao evento para mais pessoas, até para fomentar o esporte. Buscamos oferecer o melhor serviço para o maior número de pessoas possível, mas sabendo que, se dermos um passo muito grande, vamos acabar oferecendo um serviço pior. E isso não podemos fazer”, comentou Lui Carvalho.
Mais do que expandir o tempo de evento, o Rio Open também trabalha para impactar o público para além do período em que é realizado. Pensando nisso, o torneio lançou, no final do ano passado, um e-commerce. Assim, os fãs podem se aproximar do evento mesmo fora dos dias de sua realização.
“A partir do momento que você desenvolve produtos, você consegue engajar e expandir o evento para além dos novos dias, para conseguir falar sobre ele por mais semanas. O trabalho que tem sido feito dá muita robustez ao produto”, explicou o diretor.
“Lançamos um e-commerce em dezembro do ano passado, com o objetivo de que quem não pôde estar no evento pudesse levar um pouco do Rio Open para casa. E vamos trabalhar o e-commerce o ano inteiro. O Rio Open vai além de uma semana, de nove dias de torneio. É uma plataforma de conteúdo para as marcas ao longo desses seis ou sete meses”, acrescentou Marcia Casz.
O impacto do Rio Open também será expandido fisicamente para além do Rio de Janeiro. Nos próximos dias, a Claro, patrocinadora máster do torneio, terá uma ativação em São Paulo (SP).
“Vem uma novidade da Claro, que é levar um pouco da atmosfera do Rio Open para São Paulo. Isso vai acontecer de uma forma bem robusta para uma primeira edição, que foi idealizada pela gente em conjunto com a Claro”, revelou a diretora.
O podcast Maquinistas, apresentado por Erich Beting e com participações de Lui Carvalho e Marcia Casz, diretores do Rio Open, já está disponível no canal da Máquina do Esporte no YouTube: