A empresa norte-americana de capital de risco RedBird Capital Partners anunciou que conta com uma verba de US$ 4,7 bilhões para investimentos na área de mídia e esportes. A informação foi publicada pelo jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ) .
Segundo a publicação, o montante é baseado em dados da Securities and Exchange Commission, órgão federal dos Estados Unidos, que supervisiona as bolsas de valores.
O WSJ informou que a RedBird fechou seu quarto fundo principal com mais de US$ 3,28 bilhões para aportes diversos. A empresa de private equity é investidora da Skydance Media, que está em negociações sobre uma possível aquisição da Paramount Global, controladora da CBS Sports.
Investimentos
A RedBird, que iniciou seu quarto fundo há dois anos, tornou-se uma grande investidora em ativos esportivos nos últimos anos. A empresa controlada por Gerry Cardinale comprou o Milan por € 1,2 bilhão em 2022, por exemplo. O grupo também é dono do Toulouse. No entanto, no momento, estuda vender o clube francês, que terminou a última temporada da Ligue 1 na 11ª posição.
Fora do futebol, a RedBird possui participações no Rajasthan Royals (time de críquete da Indian Premier League), na Alpine (equipe de Fórmula 1) e no Fenway Sports Group, dono do Boston Red Sox (MLB) e do Liverpool (Premier League).
A empresa obteve retornos sobre alguns dos seus investimentos esportivos, com a venda da participação na agência OneTeam Partners, especializada em direitos comerciais, que vale US$ 1,9 bilhão, segundo as últimas avaliações.
Futuro
Embora o WSJ não especifique quais serão os investimentos futuros da RedBird, o novo capital deverá levar a empresa a fazer mais investimentos nas áreas de esportes e entretenimento. O último grande negócio da empresa no setor foi a compra de uma participação de 24% na Alpine.
Recentemente, David Ellisson, CEO da Skydance, fez uma oferta preliminar à National Amusements, dona da Paramount. Houve discussões iniciais sobre o tema. No entanto, no momento, a empresa sofre concorrência de outra gigante do setor, a Sony, além da investidora Apollo Management.