Leonard Blavatnik, bilionário proprietário do DAZN, investiu mais US$ 587 milhões na plataforma de streaming esportivo. O aporte foi confirmado em documentos da Companies House e eleva o total investido por Blavatnik para mais de US$ 7 bilhões em menos de dez anos.
Segundo o diário Financial Times, o DAZN espera alcançar lucro em 2025. Em 2024, o prejuízo da empresa caiu para US$ 935,6 milhões, após perdas de US$ 1,4 bilhão em 2023, US$ 1,2 bilhão em 2022, US$ 2,3 bilhões em 2021 e US$ 1,3 bilhão em 2020.
Balanço
A receita da plataforma aumentou US$ 323 milhões em 2024, totalizando US$ 3,19 bilhões. A meta para 2025 é atingir US$ 5 bilhões em receita.
O crescimento em 2024 foi atribuído à aquisição da Eleven Sports, que ampliou a presença da empresa na Bélgica e em Portugal, à melhoria das operações de publicidade e ao primeiro ano completo de receita do Game Pass International da NFL.
As contas também confirmaram a injeção de US$ 1 bilhão pela Surj Sports Investment, subsidiária do Fundo de Investimento Público (PIF), da Arábia Saudita, no início do ano, em troca de uma participação de 10% na empresa.
O investimento ocorreu após o DAZN adquirir os direitos globais de transmissão da Copa do Mundo de Clubes da Fifa por US$ 1 bilhão. O torneio reformulado, com 32 equipes, contou com premiação total de US$ 1 bilhão.
Netflix x Spotfy
Inicialmente, o DAZN se posicionava como o “Netflix dos esportes”. Ou seja, a ideia era priorizar o acesso a transmissões completas, replays e arquivos de partidas, com uma biblioteca disponível para o assinante explorar.
A empresa alterou sua declaração de missão e agora se apresenta como o “Spotify dos esportes”, buscando fazer do serviço mais dinâmico e adaptável, oferecendo conteúdo esportivo que se ajusta ao gosto e ao momento de cada usuário, em vez de apenas disponibilizar um acervo fixo.