ESPN paga US$ 7,8 bilhões pela renovação dos direitos de transmissão do futebol americano universitário

Jogadores do Michigan Wolverines festejam o título do CFP em 2024 - Reprodução / Instagram (@cfbplayoff)

A ESPN fechou um acordo de seis anos para ter os direitos de transmissão exclusivos do College Football Playoff (CFP), os mata-matas da liga universitária de futebol americano. Segundo o site The Athletic, a oferta da gigante de mídia dos Estados Unidos foi de US$ 7,8 bilhões.

A emissora do Grupo Disney exibe as semifinais e finais do CFP desde que houve a reformulação da pós-temporada, em 2014. O atual contrato termina em 2026.

Caso essa extensão do acordo seja confirmada, a ESPN manterá o atual pacote e terá direito a uma lista adicional de jogos das primeiras rodadas de playoff até a temporada 2031/2032. O novo contrato prevê um pagamento de US$ 1,3 bilhão por ano, mais do que o dobro do acordo atual, que é de US$ 608 milhões.

Segundo o The Athletic, para o novo contrato ser efetivado, é necessário que os detalhes do novo formato do campeonato sejam finalizados e aprovados. Isso deverá ser feito pelos comissários e presidentes das equipes durante uma reunião da Associação Atlética Universitária Nacional (NCAA, na sigla em inglês).

Estratégia

Havia a expectativa de que o CFP estaria atrás de vários parceiros de mídia para a transmissão do campeonato, como uma forma de maximizar suas receitas. Nessa lista estariam Fox, NBC e Apple. Porém, em janeiro, foi noticiado que a ESPN havia aberto negociações para ser a plataforma exclusiva da competição.

Com a finalização do contrato, a empresa terá praticamente todos os campeonatos universitários da NCAA em sua programação. A exceção é o March Madness, como são conhecidas as finais do basquete, que são exibidas por CBS e Warner Bros. Discovery.

Em janeiro, a ESPN fechou um contrato de oito anos no valor de US$ 920 milhões com a NCAA pelos direitos de transmissão de mais de 40 campeonatos universitários dos EUA, incluindo a versão feminina do March Madness. O contrato, de US$ 115 milhões por temporada, irá até 2032.

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