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Magnata britânico faz investimento de US$ 827 milhões no DAZN

Aporte de Leonard Blavatnik ocorre uma semana antes da divulgação do resultado financeiro da empresa

Exposição da taça do Super Mundial de Clubes em Nova York, em ação do DAZN e da Fifa - Reprodução / Instagram @dazngroup

Exposição da taça da Copa do Mundo de Clubes em Nova York, em ação do DAZN e da Fifa - Reprodução / Instagram (@dazngroup)

O bilionário britânico de origem ucraniana Leonard Blavatnik injetou mais US$ 827 milhões no DAZN, elevando seu investimento total no serviço de streaming de esportes para mais de US$ 6,7 bilhões, de acordo com o jornal Financial Times (FT).

O último aporte feito por Blavatnik, fundador e principal acionista do DAZN, ocorre uma semana antes de a empresa divulgar seus resultados financeiros no Reino Unido. Especula-se que houve pesadas perdas financeiras no último ano fiscal.

Balanço

De acordo com o FT, o prejuízo do grupo chegou a US$ 1,4 bilhão, resultado ainda mais desastroso do que em 2023, quando as perdas ficaram em US$ 1,2 bilhão.

Segundo o DAZN, as receitas cresceram 30% no comparativo com o ano anterior, chegando a US$ 2,9 bilhões. Esse número foi impulsionado pelo crescimento de assinantes, aumento da receita média por usuário, novos produtos e serviços, e expansão da receita com publicidade.

A empresa acrescentou que as perdas operacionais do DAZN foram reduzidas de US$ 1,1 bilhão para US$ 830 milhões.

O CEO da plataforma de streaming, Shay Segev, disse ao Financial Times que, embora não esteja refletido nos resultados financeiros de 2024, a empresa agora é lucrativa na maioria dos dez principais mercados em que opera.

Investimentos

O executivo acrescentou que espera que as receitas do DAZN ultrapassem US$ 6 bilhões em 2025, impulsionadas em parte pela arrecadação que será obtida após a aquisição da Foxtel, plataforma de streaming da Austrália, por US$ 2,2 bilhões.

De acordo com a Bloomberg, o DAZN conseguiu um empréstimo US$ 1,1 bilhão para financiar a compra da Foxtel.

Outro trunfo foi o contrato de US$ 1 bilhão pelos direitos de transmissão do Super Mundial de Clubes da Fifa, que terá a primeira edição disputada entre junho e julho deste ano.