A Band deverá continuar a ser a “casa” da Fórmula 1 no Brasil no ano de 2025. A emissora e a Liberty Media, detentora dos direitos comerciais da F1, não chegaram a um acordo para antecipar o fim do contrato entre as partes e, com isso, o negócio deve ser mantido até dezembro de 2025, data original do contrato.
A manutenção da F1 na Band acontece em meio a uma disputa entre a emissora e a Liberty. A empresa alega que não recebeu parte dos valores que deveriam ser repassados pela Band pela venda de cotas de patrocínio das transmissões. Desde meados de julho, as duas partes discutem como tratar o negócio.
Veículos especializados em publicidade e em automobilismo chegaram a dar como certa a volta das transmissões da Fórmula 1 para o Grupo Globo. O negócio, no entanto, depende de um acerto entre Band e Liberty, que até agora não aconteceu.
Segundo apurou a reportagem da Máquina do Esporte, a Band se recusa a assinar a rescisão contratual com a Liberty. Com isso, o contrato, que também é válido para a temporada 2025, segue em vigência.
Globo na espera
A Globo acompanha a disputa de perto. Assim que houver uma saída amigável para o fim do acordo entre Band e Liberty, a emissora carioca deve ser oficializada como nova casa da F1. Porém, enquanto houver a mínima chance do negócio não ser desfeito, a Globo não se mobilizará.
Tanto que, na última semana, a Globo não apresentou o pacote comercial de F1 no evento que fez para o mercado publicitário para mostrar as novidades da programação para o ano de 2025.
A empresa, contudo, “brincou” com o burburinho sobre a volta da categoria à grade. Em meio às apresentações dos planos comerciais, colocou uma imagem de um carro de Fórmula 1 com a pergunta: “Será?”.
Atualização
Logo após a publicação da reportagem, a Band emitiu um comunicado oficial no qual revelou que manterá as transmissões da Fórmula 1 em 2025. Leia abaixo a nota na íntegra:
A Band comunica que a transmissão da Fórmula 1 continuará sendo feita por ela até o fim de 2024 e durante todo o ano de 2025, conforme contrato vigente.
Após conversas com a Liberty Media, detentora dos direitos do mundial, não se chegou a um consenso em relação ao distrato e a emissora optou pelo cumprimento do contrato.