A temporada 2022 da Fórmula 1 teve início no último final de semana com o Grande Prêmio do Bahrein e, ao que tudo indica, pode ter sido o começo de um ano de recordes para a categoria nos Estados Unidos. A prova vencida pelo monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, transmitida pela ESPN, foi a mais assistida nos Estados Unidos desde o Grande Prêmio do Brasil de 1995, que terminou com a vitória do alemão Michael Schumacher.
A audiência média da corrida do último domingo (20) foi de 1,35 milhão de espectadores, com pico de 1,54 milhão de pessoas. Com isso, a prova também se tornou a mais assistida na ESPN desde que a emissora da Disney passou a deter os direitos de transmissão no lugar da NBC em 2018. Apenas na categoria entre 18 e 49 anos foram, em média, 656 mil espectadores.
Os números demonstram um crescimento cada vez mais acentuado da principal categoria do automobilismo mundial dentro do mercado americano. Esse fato pode ser comprovado também pelo sucesso da série “Drive to Survive”, da Netflix, no país e pela média de audiência alcançada na temporada passada, de 949 mil espectadores por corrida.
Outro fator para o crescimento é o foco da Liberty Media, atual gestora da F1, nos Estados Unidos. Para este ano, o país receberá duas provas, uma em Austin (que está renovada até 2026) e outra em Miami (que estreará no calendário em maio). Além disso, especula-se nos bastidores que há uma chance cada vez maior de o país ser anfitrião de uma terceira prova a partir de 2023, dessa vez em Las Vegas.