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Visa redireciona estratégia de patrocínio e não renovará com NFL

Empresa deixará de apoiar a liga de futebol americano após mais de três décadas e focará em parcerias com times e atletas

Patrick Mahomes em ação pelo Kansas City Chiefs no NFL São Paulo Game 2025, na Neo Química Arena - Evan Sanders / Kansas City Chiefs

Patrick Mahomes em ação pelo Kansas City Chiefs no NFL São Paulo Game 2025, na Neo Química Arena - Evan Sanders / Kansas City Chiefs

A Visa encerrará a parceria com a NFL após três décadas de patrocínio. O contrato, vigente desde 1995, será finalizado em março de 2026 e não será renovado, segundo confirmou Frank Cooper, diretor de marketing da empresa, em entrevista à agência Reuters.

No entanto, apesar do fim do acordo com a liga como um todo, a Visa continuará investindo na NFL por meio de parcerias individuais com equipes, jogadores e criadores de conteúdo.

Um dos exemplos citados por Cooper é a renovação pendente com o San Francisco 49ers, franquia com a qual a empresa já mantém relação comercial. A meta é ampliar esse modelo com outras equipes.

“Nós amamos a NFL, mas decidimos que havia uma maneira melhor para a Visa além de adquirir os direitos da liga”, afirmou Cooper, mencionando o alto custo envolvido no patrocínio global da competição.

“Pretendemos continuar investindo significativamente na NFL, provavelmente mais do que antes, mas será diferente”, acrescentou. 

Eventos

Nos próximos três anos, a Visa estará envolvida em três dos principais eventos esportivos do mundo. A empresa é patrocinadora da Copa do Mundo Masculina de 2026, que será nos EUA, Canadá e México; da Copa do Mundo Feminina de 2027, no Brasil; e dos Jogos Olímpicos de Los Angeles 2028.

A cobertura desses torneios exigirá investimentos significativos, mas também proporcionará exposição ampla em diferentes mercados.

Apesar da futura perda da Visa entre seus apoiadores, a NFL não deve ficar sem uma parceira comercial na área de pagamentos. Segundo a imprensa norte-americana, a American Express estaria interessada em assumir o posto, tendo oferecido até US$ 910 milhões por um contrato de sete anos (US$ 130 milhões por temporada).