O Sport oficializou em 13 de janeiro que vai vestir Adidas pelos próximos quatro anos, mas o uniforme só vai chegar ao clube, se não houver problemas, em junho. Por enquanto, dirigentes pernambucanos têm pesquisado a expectativa da torcida pelo produto e, ao que parece, há demanda reprimida.
“A procura está sendo enorme, vai ser um grande sucesso. Pelo o que estamos percebendo nesta pré-venda, nas pesquisas de demanda, a expectativa é excelente. A torcida está muito empolgada”, conta Sid Vasconcelos, diretor de marketing da equipe rubro-negra.
A realidade é que, no Brasil, grandes marcas estrangeiras como Nike e Adidas são supervalorizadas pelos torcedores. No Nordeste, o Bahia era o único a vestir Nike, depois de ter fechado com os americanos anos atrás. Outros nordestinos são pressionados para obter acordos similares desde então.
A incógnita é se a Adidas vai conseguir atender a esta demanda gerada por meses de espera entre os torcedores do Sport. A comparação é arriscada, dada a diferença nos tamanhos das duas torcidas, mas, quando os alemães começaram a fornecer materiais para o Flamengo, faltaram produtos nas lojas.
O diretor do time pernambucano não teme falta de entrega. “Antes de fechar, conversamos com os clubes que têm Adidas [Flamengo, Fluminense e Palmeiras], e todos falaram bem deste aspecto”, diz Sid. Na visão dele, só vão faltar camisas rubro-negras nas lojas se os lojistas não acreditarem no potencial de venda e não encomendarem estoque suficiente. “Quem deve confiar é o mercado”.