A Adidas apresentou o balanço financeiro dos três primeiros trimestres do ano e, contrariando as previsões, revelou um crescimento de 7,6%. O faturamento ficou em € 683 milhões graças, sobretudo, ao bom desempenho conjunto da marca matriz e da Reebok, comprada em 2005.
Nos últimos três meses, a fabricante contabilizou lucros de € 311 milhões, mais de 10% em relação a 2014. O volume de negócios aumentou 18%, chegando a € 4,76 milhões. Sem o efeito das variações cambiais, as receitas cresceram 13%.
A expectativa “pessimista” para 2015 estava baseada, principalmente, no fato de o ano anterior, comparação para o crescimento, ter abrigado a Copa do Mundo no Brasil, evento que tem a Adidas como uma das principais patrocinadoras.
O CEO da marca, Herbert Hainer, usou os números para rechaças qualquer interferência do escândalo de corrupção da Fifa na empresa.
“A imagem dos nossos produtos nunca foi melhor, por isso estou totalmente convencido de que os consumidores diferenciam claramente entre nós como empresa e marca e o que está acontecendo na Fifa”, disse o executivo, em teleconferência com jornalistas
A Adidas fornece as bolas da Copa do Mundo desde 1970, e dois anos atrás ampliou sua parceria com a Fifa até 2030. No mês passado, a empresa foi duramente criticada por não apoiar a saída imediata de Joseph Blatter da presidência da entidade, apesar da investigação criminal aberta na Suíça contra o dirigente.