Quase todo torcedor que ouve o hino da Liga dos Campeões associa o evento à Heineken. Apesar de a cervejaria não ser a patrocinadora máster do torneio, é quem melhor ativa essa relação há muitos anos.
No Brasil, a cultura da ativação de patrocínio ainda passa distante do dia a dia das marcas. A Chevrolet deteve o title sponsor do Brasileirão. Sua saída, neste ano, quase não foi percebida pela torcida.
Na Libertadores, a Bridgestone procura se aproximar da marca de cerveja e se distanciar da montadora. Desde que assinou com a Conmebol, a empresa buscou novas formas de consolidar seu nome com a principal competição sul-americana de clubes.
Em alguns aspectos, conseguiu. Detentor dos direitos de TV do torneio, o Fox Sports usa o nome oficial Copa Bridgestone Libertadores nas transmissões. É importante para fixar no público essa associação. Mas não basta.
Para se aproximar do consumidor, a marca criou ações específicas. A Bridgestone já lançou um livro com a história do torneio. Houve promoção que levou torcedores para ver a final.
Neste ano, distribui ingressos em promoção casada com a venda de pneus. Também dá nome ao prêmio de melhor jogador da partida e criou um patch especial que é estampado na camisa dos clubes.
Agora, assinou com os Desimpedidos, canal bastante popular nas redes sociais, para a criação de conteúdos especiais da competição.
São maneiras de associar a marca, parceira desde 2013, à Libertadores. Uma vinculação definitiva só irá acontecer caso a relação seja duradoura. Mas a iniciativa de promover constantes ativações já é um bom passo.