A ideia de que o esporte no Brasil está longe de seu verdadeiro potencial virou um mantra expressado repetidamente. E ele está correto. O grande desafio do mercado é saber como chegar mais perto do ideal. E há uma área específica que mostra como o caminho deve ser o mais natural possível.
No início do século, as corridas de rua começaram a ganhar força no Brasil. Ao longo da década de 2000, elas se multiplicaram pelo país, especialmente nas grandes cidades. Foi nos últimos anos, no entanto, que elas atingiram um grau bastante admirável de amadurecimento, muito graças a um mercado já saturado.
Hoje, a corrida de rua no Brasil pode não ser ainda a melhor experiência possível dentro do esporte, mas já há uma série de exemplos que mostram como o esporte pode ser forte para uma marca que resolve se associar diretamente a ele.
A Maratona do Rio de Janeiro tem mostrado claramente como uma melhor experiência de prova pode transformar a imersão das marcas nos consumidores. E, mais importante, transformar esse contato em venda de fato e, posteriormente, em fidelização.
A Máquina do Esporte faz, em São Paulo, a organização da corrida oficial do São Paulo, a Tricolor Run. Graças a esse mercado mais bem desenvolvido, a principal patrocinadora do evento, a Under Armour, tem experimentado um maior contato com o consumidor, com os “treinões” que mudam a percepção do atleta com a prova. E, invariavelmente, há massiva venda.
Há outros diversos bons exemplos, como as corridas com público específico. Os eventos são uma amostra dos caminhos que podem ser percorridos no esporte do país.