A sanha da Itaipava por parcerias com estádios de futebol do Brasil deve diminuir. Após fechar acordos de dez anos com as arenas que Salvador e Recife utilizarão na Copa do Mundo de 2014, a marca do Grupo Petrópolis resolveu estudar melhor o mercado para saber como se posicionar sobre outras propostas.
“Salvador foi o primeiro contrato de naming rights entre os estádios da Copa do Mundo. Quando anunciamos, 90% dos outros nos procuraram. Estamos conversando, mas temos de desenvolver modelos para as outras arenas”, explicou Douglas Costa, diretor de mercado do Grupo Petrópolis.
Na Itaipava Arena Fonte Nova e na Itaipava Arena Pernambuco, a cervejaria incluiu os contratos de naming rights em planos de consolidação regional. Os dois aparatos fazem parte de um projeto da marca para ganhar mercado no Nordeste.
O Grupo Petrópolis também tem fábricas em construção nos dois Estados, o que os coloca em situação diferente das outras regiões que fizeram propostas à empresa.
“Nós encaramos o investimento com um pensamento estratégico, olhando para as arenas como fontes de geração de venda e conteúdo. Em Salvador e Recife, temos datas para trazer eventos e atrações, por exemplo. É algo que vai muito além do nome”, completou Costa.
Outro aspecto que chamou atenção da Itaipava nos dois estádios é que ambos foram construídos pelos governos locais – a arena de Salvador será casa do Bahia, e o equipamento de Recife receberá partidas do Náutico.
“Temos conversas com várias arenas, mas estamos entendendo a estratégia mais adequada para cada mercado. Nem sempre precisaremos fechar algo como o que foi assinado aqui. Há algumas arenas vinculadas a clubes, por exemplo, e nós precisamos tomar cuidado para não gerar uma rejeição”, completou o executivo do Grupo Petrópolis.
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* O repórter viajou para Recife a convite do Grupo Petrópolis.
