Anunciado em janeiro como consultor da organização dos Jogos Olímpicos de 2016, que serão realizados no Rio de Janeiro, o primeiro-ministro brit”nico Tony Blair não vai mais participar do evento. Os responsáveis pela competição não conseguiram reunir recursos necessários para contratá-lo, assim como havia acontecido anteriormente com o norte-americano Rudolph Giuliani.
Giuliani, prefeito de Nova York entre 1994 e 2002, foi anunciado em dezembro como consultor de segurança. O político ganhou notoriedade, entre outras coisas, por sua atuação contundente nesse segmento.
A participação de Giuliani seria uma das bases para o Rio de Janeiro se planejar para os grandes eventos da década – a cidade receberá, além dos Jogos Olímpicos de 2016, a decisão da Copa do Mundo de 2014.
No entanto, o projeto de contar com o ex-prefeito de Nova York foi abandonado logo depois. O mesmo aconteceu com Tony Blair, grande artífice do projeto Londres-2012, que daria consultoria geral ao comitê organizador local (COL) do Rio-2016.
O COL não divulgou qual seria o salário de Blair. A ideia da entidade era encontrar na iniciativa privada um montante necessário para bancar a contratação, mas nenhuma empresa levou o projeto adiante.
