Em um universo em que patrocínios não costumam existir por mais do que um ano, o Avaí tem apostado na internet, sobretudo nas mídias sociais, para conseguir manter aportes por mais tempo. A ativação, segundo dirigentes catarinenses, é a chave para a longevidade.
“Muitas empresas que patrocinam clubes de futebol no Brasil acabam desistindo após um ou dois anos de experiência, em função da baixa ativação alcançada”, argumenta Cláudio Vicente, superintendente de negócios da equipe celeste. “As redes sociais, a exemplo do Facebook e do Twitter, permitem maior interatividade e a ativação de marca desejada”.
O Facebook, no caso do Avaí, está no centro das atenções há várias semanas. No início de dezembro do ano passado, o clube retirou o site oficial do ar, parte de plano para modernizá-lo, e redirecionou os acessos para a página que mantém na rede social. Desde então, as ações têm sido reforçadas. A página irá retornar no próximo dia 10 de fevereiro.
Nesse período, o número de pessoas que curtem o clube na mídia criada por Mark Zuckerberg subiu cerca de 60%. A interação dessas pessoas, por outro lado, subiu mais de 300% – quando um internauta curte ou compartilha uma mensagem publicada pela equipe avaiana, por exemplo.
Uma das ações feitas recentemente foi o sorteio de duas camisas oficiais para o torcedor que descobrisse quem era quem no ensaio dos zagueiros gêmeos, Cássio e Rafael, durante o lançamento dos uniformes do time celeste. A participação nessa iniciativa ultrapassou a marca de mil pessoas, com aproximadamente 700 delas a tendo compartilhado, algo que amplia o alcance do uniforme – preenchido com as marcas dos patrocinadores.
“Em apenas 30 dias, podemos afirmar que o Avaí já é um clube bem mais atrativo para seus potenciais patrocinadores, considerando o grau de interação que estamos alcançando com nossa torcida”, conclui Vicente. Vale lembrar que, no início deste ano, a equipe perdeu os patrocínios de Intelbrás, até então dona da cota máster, e Komeco.