Entre a apresentação do novo uniforme, a reformulação da identidade visual e o lançamento do programa de sócio-torcedor, o Bahia anunciou, em evento realizado na noite da última terça-feira, a produção de um filme e de uma peça de teatro baseados na sua torcida. O clube acertou com o consórcio formado pelas empresas Cacomotion e Movimento a produção do filme ?Bahia minha vida?. A obra irá contar os principais momentos Bahia, como os títulos nacionais de 1959 e 1988, a queda de parte do estádio da Fonte Nova e as ascensões e quedas no Campeonato Brasileiro. ?Não é um filme institucional, mas de pessoas. Queremos mostrar a relação peculiar que a torcida tem com o clube nos bons e nos maus momentos?, afirma Bruno Rodrigues, da Cacomotions, braço da Caco de Telha, empresa da cantora Ivete Sangalo, torcedora do arquirrival Vitória. Ainda sem previsão de estreia, o filme depende do acerto com patrocinadores para começar a ser rodado. Segundo Rodrigues, que também assina produção executiva, uma operadora de telefonia e uma fabricante de celulares, cujos nomes são mantidos em sigilo, já entraram em contato para fazer parte do projeto. ?Estamos em fase de prospecção de apoio. Não iremos utilizar a Lei de Incentivo, será tudo feito com a iniciativa privada. O Bahia, por sua vez, só irá nos ceder o que tem de mais importante: seu direito de imagem?, declara o executivo. As negociações, que também incluem os patrocinadores do clube, deverão ser finalizadas até o mês que vem. Outra novidade do Bahia na dramaturgia, a peça ?A Voz do Campeão?, tem estreia marcada para o dia 18 de setembro. O monólogo, encenado pelo ator Narcival Rubens, contará a história do personagem Bira, que representa o torcedor do tricolor baiano. A direção da peça ficará a cargo de Edvard Neto.