A três anos da Copa do Mundo no Brasil, o Botafogo desponta como um dos clubes que já alterou o próprio planejamento em função dos efeitos causados pelo evento. O fechamento do Maracanã, no Rio de Janeiro, fez com que o time alvinegro colocasse o Engenhão, único em condições de receber grandes partidas no Estado, como prioridade.
“Segundo nosso entendimento, é o estádio que irá centralizar atenções no país, porque os grandes estádios estão fechados, e haverá grandes jogos no Engenhão, como Fluminense na Libertadores e clássicos do Rio de Janeiro”, explica Marcelo Guimarães, diretor comercial e de marketing do Botafogo, à Máquina do Esporte.
Em termos de gestão, uma das medidas tomadas foi a contratação de agência especializada em eventos em arenas, área na qual o clube julga não possuir a experiência necessária. Por ora, o nome da empresa não será divulgado. “É uma gestora conhecida, de mercado, que irá funcionar como braço comercial”, detalha Guimarães.
Para ilustrar o grau de profissionalização com o qual o clube trata o Engenhão, o diretor de marketing cita a presença de várias marcas na praça de alimentação do estádio. Ao contrário de outras arenas, cujas áreas costumam se restringir a apenas um restaurante, o Botafogo optou por incentivar a concorrência e beneficiar o visitante.
A ação inaugural de 2011 ocorrerá no próximo domingo (16), quando o Botafogo enfrenta o Democrata, de Minas Gerais, em amistoso. O departamento de marketing preparou evento que terá início às 14h30, enquanto o jogo em si será realizado apenas às 18h, no qual serão realizados desde sorteio de prêmios até show de pagode.
Para estimular a presença da torcida, além das atrações planejadas, os preços dos ingressos foram reduzidos a R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada), no caso de compras efetuadas até a próxima quarta-feira (12). A partir da quinta, os valores dos tíquetes sobem para R$ 20 e R$ 10. Em ambas as situações, mulheres pagam meia-entrada.