Com alegações de ausência de pressa e minúcia na escolha, a Fifa adiou de março para maio a definição das 12 cidades brasileiras que receberão a Copa do Mundo de 2014. No entanto, a extensão do prazo não servirá para ampliar campanhas políticas internas das candidatas. Ao menos esse é o discurso repetido insistentemente por Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol e do comitê organizador do torneio. ?A Fifa fez uma série de visitas, análises e seminários nas cidades candidatas. Eles têm totais condições de decidir e esse parecer cabe apenas a eles. Nós não vamos interferir de forma alguma?, avisou Teixeira. A principal ação política do comitê organizador foi a ampliação do número de sedes da Copa de 2014. A Fifa pretendia realizar a competição em oito ou dez locais, mas os dirigentes brasileiros conseguiram convencer a entidade a aumentar para 12. Na escolha das sedes, porém, Teixeira brada isenção: ?A Fifa tem total autonomia para escolher. As cidades estão se preparando e se movimentando para receber a Copa do Mundo, mas essa não é uma decisão que cabe a nós?.