A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Cimed farão nesta sexta-feira o anúncio de um acordo de patrocínio por quatro anos e que deve render cerca de R$ 30 milhões aos cofres da CBF.
A farmacêutica será a 11ª paraceira da CBF, que no início deste ano viu saírem Sadia e Michelin e renovou com a Englishtown.
O acordo com a Cimed prevê diversas ações de ativação de marca em jogos da seleção brasileira. Há possibilidade de algumas já ocorrerem na partida contra o Uruguai, no próximo dia 25 de março, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
A negociação entre as partes começou há cerca de dois meses e só agora foi concluída. O acordo representa uma vitória da CBF, que assim consegue mais um patrocinador mesmo com a crise provocada pela prisão do ex-presidente José Maria Marin, em maio do ano passado.
Desde então, a CBF já fechou um acordo de 30 anos com a Ultrafarma, ampliou o patrocínio com a Chevrolet e renovou com a Englishtown. Em compensação, a Gillette já havia deixado a entidade no começo de 2015, além de Sadia e Michelin terem encerrado o contrato em janeiro deste ano.
Do lado da Cimed, o negócio marca a ampliação da atuação da marca no futebol. No ano passado, por meio da marca Voxx, ela investiu no patrocínio a diversos clubes de futebol. O acordo com a CBF amplia a atuação da marca no esporte. Historicamente, vôlei e Stock Car foram esportes em que a Cimed fez patrocínios.
Os detalhes do acordo serão divulgados numa nota oficial assinada pelas duas partes. Mas, antes disso, a marca da Cimed já está figurando na comunicação da CBF. Na coletiva de convocação da seleção brasileira para os jogos das Eliminatórias, na semana passada, o backdrop já tinha a marca da farmacêutica, que também está no site da entidade.