Realizada no Brasil pelo segundo ano consecutivo, a versão global da feira de negócios do futebol Soccerex apresentou em 2011 um perfil bem diferente do que foi visto na edição anterior. Estandes de países que postulavam o direito de organizar a Copa do Mundo, que eram os maiores no evento anterior, deram lugar a aparatos dos clubes.
Equipes que não tinham espaços próprios na Soccerex de 2010 investiram em locais para o evento deste ano. Os aparatos foram usados para fins diferentes, de divulgação comercial a demonstração de planos de sócios.
No ano passado, a maioria dos dirigentes que em 2011 circulam em estandes próprios estava concentrada em um local do Clube dos 13. A mudança na estrutura da feira é um reflexo direto da implosão da entidade que representava as equipes.
O Clube dos 13 perdeu representatividade quando os times decidiram negociar individualmente os contratos de direitos de mídia, em meados de 2010. A entidade ainda sobrevive, porém, e terá uma assembleia em dezembro.
Na Soccerex, o único registro do Clube dos 13 está em credenciais de funcionários da entidade, como o diretor financeiro, Paulo Samuel.
Sumiço definitivo aconteceu apenas com os estandes de candidatas a sediar a Copa do Mundo. A definição desse processo também aconteceu no ano passado, quando a Fifa destinou os torneios de 2018 e 2022 para Rússia e Qatar (respectivamente).
A Soccerex de 2010 aconteceu antes de essa definição ser anunciada. Portanto, estandes de países tinham campanha direta para que a Copa do Mundo fosse a regiões como Coreia do Sul, Austrália e até os vencedores do pleito.