A apuração de denúncias de corrupção envolvendo a falida agência de marketing ISL gerou broncas formais do Comitê Olímpico Internacional (COI) a dois dirigentes. A entidade repreendeu Issa Hayatou, presidente da Confederação Africana de Futebol, e advertiu Lamine Diack, presidente da federação internacional de atletismo (IAAF).
Os dois estavam entre os principais nomes envolvidos no esc”ndalos. O brasileiro João Havelange, ex-presidente da Fifa, também vinha sendo investigado. No entanto, como renunciou ao cargo no COI, deixou de figurar na apuração.
As denúncias envolvendo a ISL ainda abrangem uma série de outros dirigentes. O processo pode respingar, por exemplo, em Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Diack e Hayatou admitiram à comissão de ética do COI que receberam dinheiro da ISL em 1993 e 1995, respectivamente. Segundo veredicto da entidade, porém, isso não constitui suborno.