Apresentada na noite da última terça-feira como a nova patrocinadora máster do Caxias, a empresa de telefonia Oi levou para o Rio Grande do Sul uma luta por espaço que já existe em seu segmento. A disputa por clubes do Estado opôs a companhia a Claro e TIM.
A Claro foi a primeira a iniciar esse processo de mapear o mercado. Em outubro deste ano, a empresa anunciou contrato com 38 clubes do Rio Grande do Sul. O grupo inclui todos os participantes das duas primeiras divisões do futebol do Estado, com exceção de Grêmio, Internacional, Caxias e Juventude.
O contragolpe da TIM foi um acordo com Grêmio e Internacional. Apresentada em novembro, a parceria incluiu a exposição do nome da operadora nas camisas das duas principais equipes da região.
Sobraram, portanto, Caxias e Juventude. O primeiro já assinou contrato com a Oi para a próxima temporada, e o segundo deve formalizar um acerto ainda neste mês. Nos dois casos, a operadora decidiu comprar a cota máster.
A principal propriedade que as empresas de telefonia buscaram nos clubes do Rio Grande do Sul, contudo, não é a exposição. Mais do que isso, as companhias apostam no uso comercial das marcas das equipes.
Também pesa a questão de bloqueio de segmento. Como parceiros da TIM, por exemplo, Grêmio e Internacional não podem ser usados em nenhuma ação de uma empresa concorrente.