A três anos dos Jogos de Inverno de Pyeongchang, a Coreia do Sul enfrenta mais dificuldades do que o Rio de Janeiro-2016 e Tóquio-2020 para assinar contratos de patrocínio. Nesta semana, o comitê organizador da competição teve o alento de ter atraído uma das principais empresas do país, a Samsung, como parceira doméstica do evento. Para tornar-se patrocinadora da competição, a multinacional de produtos eletrônicos irá desembolsar US$ 92 milhões.
A oficialização do acordo com a multinacional é um alento aos organizadores do evento, que têm tido dificuldade de encontrar patrocinadores para os Jogos de Inverno. No início do ano, o presidente sul-coreano, Park Geun-hye, fez um apelo para as empresas locais se associarem à competição.
Cho Yang-ho, presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Inverno de Pyeongchang, afirmou, em comunicado oficial, que espera que a decisão da Samsung de se associar ao evento sirva de incentivo para empresas de outros setores assinarem novos contratos.
“Temos um novo aliado. O certo é que os Jogos serão um sucesso”, afirmou o dirigente, durante a cerimônia de assinatura do acordo, em Seul.
Até agora, o comitê sul-coreano assinou seis contratos nacionais de patrocínio, alcançando apenas 41% da meta de arrecadação estabelecida.
Insuficiente, o número ainda é menos significativo levando em conta que Cho Yang-ho além de presidente do Comitê Organizador também é presidente da Korean Air, umas das empresas que já firmaram parceria com os Jogos de Inverno.