Um dia antes de receber seu primeiro jogo oficial, a renovada Itaipava Arena Fonte Nova anunciou um segundo patrocinador. Depois de vender os naming rights para a cerveja do Grupo Petrópolis, o equipamento fechou um contrato com a Caixa Econômica Federal até o dia 29 de maio de 2013.
O acordo envolve placas de publicidade estática, mas o foco da Caixa no negócio é radicalmente diferente. A proposta do banco é usar o estádio de Salvador como uma plataforma de relacionamento com clientes, parceiros e fornecedores.
Para isso, o pacote comprado pela Caixa inclui ingressos, camarotes e outros espaços para ações de hospitalidade. O valor desembolsado pelo banco no contrato com a arena ainda não foi divulgado.
A duração do contrato foi definida em função da Copa das Confederações de 2013. Como a Itaipava Arena Fonte Nova será usada pela Fifa no torneio, apenas os patrocinadores da entidade poderão explorar o aparato. A cota do setor bancário para a competição é do Itaú, que também investirá na Copa do Mundo do ano seguinte.
A partir de junho, portanto, o Itaú será a única marca do segmento bancário que poderá explorar as arenas da Copa das Confederações. A Itaipava Arena Fonte Nova negocia com a Caixa um novo contrato para depois do embargo – o negócio pode ser posterior à Copa do Mundo.
“A Caixa já tem uma atuação como patrocinadora de times de futebol, mas vai fazer aqui na Itaipava Arena Fonte Nova um piloto de um programa de relacionamento. É o primeiro estádio em que o banco investe, e a ideia é aproveitar isso para se aproximar de uma série de pessoas que são estratégicas para a empresa”, relatou Frank Alc”ntara, presidente da Itaipava Arena Fonte Nova.
O estádio baiano foi inaugurado oficialmente na última sexta-feira, em evento que contou com a presidente Dilma Rousseff. Construído em sistema de parceria público-privada (PPP), o equipamento custou algo em torno de R$ 689,4 milhões.
A Itaipava Arena Fonte Nova foi erguida no espaço anteriormente ocupado pelo estádio Otávio Mangabeira, que era conhecido como Fonte Nova. A versão original havia sido inaugurada em 1951, mas foi demolida em agosto de 2010.
Antes de fechar com a Caixa, o estádio já havia anunciado um contrato com a Itaipava. A cerveja do Grupo Petrópolis pagou R$ 100 milhões para ser durante dez anos a detentora dos naming rights do espaço.
* Os repórteres viajaram para Salvador a convite do Grupo Petrópolis.
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