“O sábado parecia como nos anos em que o Nadal veio. A cada ano que passa, nosso torneio cresce”. A frase de Luiz Carvalho, diretor do Rio Open, mostra como o torneio conseguiu se consolidar no calendário do tênis no Brasil sem precisar depender tanto do que é vital numa competição: o próprio tênis.
Segundo Carvalho, o Rio Open de 2019 conseguiu bater a marca dos 50 mil torcedores, algo que não ocorria havia dois anos. Para ele, um dos fatores determinantes para isso foi a transformação do conceito.
No domingo (24), quando o sérvio Laslo Djere tornou-se campeão inédito do torneio, novamente as ações de entretenimento foram importantes.
O desfile dos boleiros com bandeiras dos países que tiveram representantes no Rio, o hino nacional na voz da cantora Iza e uma homenagem a Maria Esther Bueno, com um quadro dela sendo pintado ao vivo pelo artista Ment, enquanto o telão mostrava imagens da maior tenista da história do Brasil, foram alguns dos ingredientes extras do torneio.
“Não adianta você querer trazer 50, 100, 200 mil pessoas para um evento só para ver tênis. Não rola, infelizmente. O Rio Open é um percursor no Brasil. Consegue fazer um evento trazendo muita coisa além”, resumiu Fernando Meligeni.
Veja abaixo um vídeo que resume a semana de ativações do maior torneio de tênis da América do Sul.