Os ingressos para as partidas mais importantes da Copa do Mundo já estão esgotados. A única alternativa para os interessados em assistir aos jogos é recorrer ao “mercado negro”. Para isto, entretanto, devem estar dispostos a “pagar o olho da cara”.
Melhor para as empresas especializadas em revenda de ingressos, que arrumam jeito de lucrar com o Mundial, ainda que não sejam patrocinadoras da Fifa. Principal companhia deste segmento, a norte-americana Viagogo, por exemplo, cobra US$ 5.240 (R$ 11.713,50) pelo tíquete mais barato para a final, em 13 de julho, no Maracanã. O preço médio era de US$ 440.
Na verdade, a Fifa é a única que pode comercializar os ingressos da Copa. A própria entidade máxima do futebol aconselha os consumidores a não adquirirem entradas por meio de terceiros, alegando que seu site oficial é a plataforma exclusiva para a venda de bilhetes.
A Viagogo, contudo, afirma não estar infringindo as leis. “Respeitamos as leis locais e, na grande maioria dos territórios, é permitido comercializar ingressos desta maneira”, explica Oliver Wheeler, porta-voz da Viagogo.
Até o momento, já foram vendidos 2,6 milhões de ingressos. No último dia 15, teve início a última fase de venda. Em apenas quatro horas, foram solicitadas 126.837 unidades. O total de entradas disponíveis desde então ainda não foi divulgado pela Fifa. Há apenas 11 partidas que ainda têm ingressos. São elas: Bélgica x Argélia, Suíça x Equador, Rússia x Coreia do Sul, Nigéria x Bósnia, Uruguai x Costa Rica, Grécia x Costa do Marfim, Camarões x Croácia, Honduras x Suíça, Coreia do Sul x Argélia, Costa do Marfim x Japão e Bósnia x Irã.