A Copa fez emergir no Brasil algo recorrente em redes sociais estrangeiras. Hoje, há muito mais agências que divulgam levantamentos feitos em mídias como Twitter e Facebook sobre o comportamento do consumidor. O que ele está falando, onde ele fez check-in, quais atletas e seleções ele menciona, tudo o que dizem está sendo monitorado e transformado em infográficos recheados de números – muitos com pouco valor na prática.
Após o fim da fase de grupos, a Almawave, braço de inovação tecnológica do grupo italiano Almaviva, divulgou atletas e seleções mais citados entre 13 de maio e 26 de junho no Twitter. Foram 71,1 milhões de tuítes em seis línguas analisados.
A E.life, empresa de inteligência estratégica e gestão da comunicação online, preferiu checar as postagens de 378 usuários do Twitter que fizeram check-ins em estádios nos quais a seleção brasileira. Procurou, por exemplo, quais outros lugares eles visitaram.
A R18, agência que criou uma plataforma de pesquisas e relatórios chamada Airstrip, também divulgou uma porção de números coletados entre 12 e 26 de junho no Twitter. Maradona é mais citado que Pelé, por exemplo, mas mais gente fala mal dele. Empresas como IBM e SAP também monitoram as redes.
O Twitter, não por acaso, aparece mais nessas pesquisas do que o Facebook porque é mais aberto. É mais fácil monitorar tuítes do que posts na rede de Mark Zuckerberg. O problema é que, apesar da enxurrada de levantamentos, pouco se aproveita na compreensão dos hábitos do consumidor.
Tente caçar, no infográfico a seguir, algum dado útil para sua empresa.