A Assembleia Legislativa do Paraná não conseguiu entrar em um consenso sobre o patrocínio da estatal Copel na Arena da Baixada. A empresa teria os direitos de naming rights do estádio, o que possibilitaria a sua expansão e adequação para a Copa do Mundo de 2014.
Na última quarta-feira, uma audiência pública foi instaurada para a discussão sobre o repasse financeiro. Chamado de “Arena Copel”, o projeto será decidido somente no dia 3 de agosto, pela Comissão de Constituição de Justiça do Estado. A reunião não poderá ser feita antes porque os deputados estão em período de recesso.
Os favoráveis defenderam que a entrada da Copel é necessária, já que apenas com o dinheiro público Curitiba poderia receber a Copa, e a exclusão do Mundial traria prejuízos à cidade. Há quem defenda, também, que, caso seja passado dinheiro público para o estádio do Atlético Paranaense, o mesmo seja feito nos estádios dos rivais. Ou seja, o Pinheirão e o Couto Pereira também teriam o suporte da Copel.
A Atlético Paranaense precisa de R$ 130 milhões para adequar sua arena ao padrão Fifa. O clube, no entanto, quer arcar com apenas 30% desse valor e buscar o restante com outros investidores. Caso não consiga garantias financeiras, o estádio pode ser cortado do Mundial, exatamente como foi feito com o Morumbi, do São Paulo.