Durante a apresentação final da candidatura conjunta de Espanha e Portugal para sediar a Copa do Mundo de 2022, o diretor-geral da proposição, Miguel Angel López, gastou parte do discurso para defender a Fifa das acusações de corrupção que tem sofrido nas últimas semanas.
“Digam o que quiser, comentem o que quiser, todos os que aqui estão nesse momento são pessoas honestas e trabalhadoras, e até os que não estão”, bradou o dirigente, em provável referência a Amos Adamu e Reynald Temarii, afastados pela Fifa após serem flagrados tentando vender seus votos.
A dupla de dirigentes, que tinha poder de escolha a respeito de quais serão as sedes das edições de 2018 e 2022 da Copa do Mundo, foi filmada pela reportagem do jornal “Sunday Times” pedindo alguns milhões de dólares em troca do sufrágio. A entidade máxima do futebol, diante do esc”ndalo, afastou ambos.
“Todo o processo de escolha das candidaturas é transparente”, completou López, antes de elogiar todas as nove propostas e classificá-las como “excelentes”. A decisão final será divulgada nesta quinta-feira (2), mas ainda não se tem maiores detalhes sobre como essa divulgação deverá ocorrer.