Lançado no dia 23 de julho com pretensões modestas e regionais, o documentário O Dia Do Galo, que retrata a conquista da Copa Bridgestone Libertadores da América pelo Atlético Mineiro em 2013, é o terceiro filme nacional mais visto do Brasil desde então, perdendo apenas para Carrossel e Meu Passado Me Condena 2.
O filme está em cartaz em dez salas de cinema espalhadas em Belo Horizonte e no interior de Minas Gerais e contabiliza mais de 16 mil entradas vendidas desde a sua estreia. O faturamento com bilheteria ainda não foi consolidado.
“A experiência do filme em uma sala de cinema é diferente, traz aquele clima de estádio. O resultado, de certa forma, não nos surpreende pela paixão da torcida, mas pelo processo quase artesanal de produção e distribuição”, afirma Criz Azzi, co-produtor do curta-metragem.
Os números que envolveram a produção não foram divulgados, mas são irrisórios se comparados aos companheiros de “pódio”. Meu Passado Me Condena 2, por exemplo, teve orçamento de R$ 7 milhões. Carrossel, que conta com a chancela do SBT, não teve seus custos abertos.
O sucesso das primeiras semanas de exibição já serviu como impulso para levar a saga atleticana para fora das fronteiras mineiras. Segundo Azzi, dono da produtora Delícia, que produziu e distribui a obra, estão sendo negociadas sessões isoladas em outras cidades do país, como Rio de Janeiro e Recife.
“Há a mobilização por parte da torcida e estamos tentando levar o filme para onde há a demanda. Essas cidades vão receber uma ou duas sessões isoladas para atender o torcedor nesse local”, completa o produtor.
Atualmente, as salas de cinema do Brasil exibem 22 produções nacionais.
Assista ao trailer oficial de O Dia Do Galo