A Fórmula 1 começa a encarar pressões de dois movimentos para reformular o marketing da categoria e criar um departamento exclusivamente voltado ao tema. A ideia é uma meta compartilhada por associações que representam equipes e patrocinadores.
No caso das empresas, essa é uma das principais bandeiras do “Formula 100”, grupo dos cem principais investidores da Fórmula 1. O bloco foi lançado oficialmente na semana passada para defender interesses dos patrocinadores na categoria.
Uma das primeiras atitudes do grupo após o lançamento foi enviar a Bernie Ecclestone, chefe da Fórmula 1, um pedido de reformulação para o marketing. A associação de investidores quer que a categoria tenha um trabalho mais forte de relações públicas e promoções a partir das próximas temporadas.
O desejo bate com o posicionamento das equipes. No último fim de semana, Martin Whitmarsh, chefe da McLaren e presidente de uma associação que representa as escuderias, também cobrou a Fórmula 1 por não ter estrutura preparada para o marketing.
“Falta estratégia. Trabalhamos na base do dividir e conquistar, mas sem foco no desenvolvimento da marca entre jovens e de jovens talentos. Falta trabalharmos esse interesse dos jovens, e precisamos de um planejamento de marketing para isso”, cobrou o dirigente.