A Copa do Mundo de 2010 não passará incólume pela crise que abala o mercado financeiro internacional desde o ano passado. Contudo, o efeito não terá tanta força quanto em outros segmentos da economia. Essa é a previsão que a Fifa faz sobre seu principal evento, programado para acontecer na África do Sul. A projeção foi divulgada por Thierry Weil, diretor de marketing da entidade, em entrevista coletiva concedida na própria África do Sul. O país-sede da próxima Copa organiza atualmente a Copa das Confederações, evento que a Fifa trata como um teste para o Mundial. ?Nós não podemos pensar que não seremos afetados pela crise. É natural que os nossos parceiros reduzam seus compromissos e investimentos, como têm feito em outros setores. Mas temos sorte de contar com parceiros muito fortes globalmente?, disse Weil. O diretor de marketing da Fifa acredita que os efeitos da recessão aparecerão mais claramente nos programas de hospitalidade e nas ações de ativação: ?Não seremos afetados diretamente. Mas no que diz respeito às atividades com jovens, isso acontecerá. As empresas costumam levar gente ao país-sede, mas esse número deve cair para a metade?.