A Fifa decidiu levar a Copa do Mundo a novos (e gananciosos) mercados. Nesta quinta-feira, em cerimônia realizada em Zurique (Suíça), o presidente da entidade, Joseph Blatter, anunciou que Rússia e Qatar serão as sedes da competição, respectivamente, em 2018 e 2022.
Entre os países que disputaram o direito de realizar o megaevento, Rússia e Qatar foram os que apostaram em projetos mais vultosos em termos financeiros. São os dois planos mais dispendiosos, com as maiores quantidades de arenas a serem erguidas do zero – o total não foi especificado, mas membros do comitê do país europeu chegaram a falar de um investimento em torno de US$ 500 bilhões.
Rússia e Qatar também usaram como bandeira o fato de serem mercados com grande potencial de desenvolvimento. A Copa do Mundo será realizada pela primeira vez no Leste Europeu e no Oriente Médio. No caso dos asiáticos, a consultoria Grant Thorntom previu que o torneio pode representar um impacto de até 24 bilhões de euros no futebol local.
Nesse sentido, a escolha reforça política adotada pela Fifa desde a época em que a entidade era presidida pelo brasileiro João Havelange. A entidade esforçou-se, nas últimas décadas, para propagar a imagem de disseminadora do futebol por diferentes culturas.
Prova disso é que a Copa do Mundo de 2010, a primeira escolhida na gestão Blatter, também foi a primeira a buscar um novo mercado. O dirigente suíço levou o torneio para a África do Sul, primeiro país de seu continente a receber o evento.
O ineditismo foi usado por Rússia e Qatar em diferentes apresentações para representantes da Fifa. O colégio eleitoral da entidade foi formado por 22 membros do conselho – eram 24, mas dois foram suspensos pela entidade por terem se envolvido em um esc”ndalo de venda de votos.
“A Copa do Mundo foi confiada a nós, e nós só podemos prometer que vocês não vão se arrepender”, disse Igor Shuvalov, representante do primeiro-ministro russo. “Vamos decepcionar vocês”, concordou Mohammed Bin Hamad, representante do Qatar.
Outros países que tentaram sediar a Copa do Mundo e foram preteridos na eleição da Fifa foram Inglaterra, Espanha/Portugal, Bélgica/Holanda, Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão.
A Fifa decidiu levar a Copa do Mundo a novos (e gananciosos) mercados. Nesta quinta-feira, em cerimônia realizada em Zurique (Suíça), o presidente da entidade, Joseph Blatter, anunciou que Rússia e Qatar serão as sedes da competição, respectivamente, em 2018 e 2022.
Entre os países que disputaram o direito de realizar o megaevento, Rússia e Qatar foram os que apostaram em projetos mais vultosos em termos financeiros. São os dois planos mais dispendiosos, com as maiores quantidades de arenas a serem erguidas do zero – o total não foi especificado, mas membros do comitê do país europeu chegaram a falar de um investimento em torno de US$ 500 bilhões.
Rússia e Qatar também usaram como bandeira o fato de serem mercados com grande potencial de desenvolvimento. A Copa do Mundo será realizada pela primeira vez no Leste Europeu e no Oriente Médio. No caso dos asiáticos, a consultoria Grant Thorntom previu que o torneio pode representar um impacto de até 24 bilhões de euros no futebol local.
Nesse sentido, a escolha reforça política adotada pela Fifa desde a época em que a entidade era presidida pelo brasileiro João Havelange. A entidade esforçou-se, nas últimas décadas, para propagar a imagem de disseminadora do futebol por diferentes culturas.
Prova disso é que a Copa do Mundo de 2010, a primeira escolhida na gestão Blatter, também foi a primeira a buscar um novo mercado. O dirigente suíço levou o torneio para a África do Sul, primeiro país de seu continente a receber o evento.
O ineditismo foi usado por Rússia e Qatar em diferentes apresentações para representantes da Fifa. O colégio eleitoral da entidade foi formado por 22 membros do conselho – eram 24, mas dois foram suspensos pela entidade por terem se envolvido em um esc”ndalo de venda de votos.
“A Copa do Mundo foi confiada a nós, e nós só podemos prometer que vocês não vão se arrepender”, disse Igor Shuvalov, representante do primeiro-ministro russo. “Não vamos decepcionar vocês”, concordou Mohammed Bin Hamad, representante do Qatar.
Outros países que tentaram sediar a Copa do Mundo e foram preteridos na eleição da Fifa foram Inglaterra, Espanha/Portugal, Bélgica/Holanda, Austrália, Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão.
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