A disputa da primeira final do Campeonato Paulista Chevrolet rendeu ao Guarani, só com receita de bilheteria, mais do que o clube arrecadou em todas as partidas da competição disputadas em seu estádio. Levantamento feito pela Máquina do Esporte em todas as súmulas do clube campineiro mostra que a decisão do Paulista correspondeu a mais de 50% da arrecadação do Guarani na competição.
O primeiro jogo contra o Santos, no qual o clube campineiro foi derrotado por 3 a 0, representou uma receita líquida de R$ 585.513,58 para os cofres do Guarani. O total corresponde a 51,6% de toda a arrecadação do clube com bilheteria em 11 partidas em que teve como mandante na competição estadual.
Nos outros jogos, o Guarani somou R$ 550.062,18 com bilheteria, de acordo com os borderôs publicados no site da Federação Paulista de Futebol (FPF). Entre esses valores estão os jogos contra Palmeiras e Ponte Preta, já válidos pela fase final do campeonato, e que haviam representado as melhores bilheterias do clube até então (a receita dos jogos decisivos foi dividida entre os finalistas).
A realização das duas finais no estádio do Morumbi foi uma decisão tomada pela FPF, que detém pelo regulamento da competição o mando de campo das partidas e, também, que fica com 5% sobre a receita bruta de bilheteria em cada partida do torneio. Só com o primeiro jogo da final, a FPF amealhou R$ 92.468,80.
Na fase de classificação do Paulista, a melhor receita que o Guarani havia obtido com bilheteria havia sido no duelo contra o Palmeiras, que alçou o clube ao quarto lugar na tabela, na penúltima rodada. O jogo rendeu R$ 196.451,69 ao time de Campinas, que ficou com 100% da receita. Antes, o clube já havia amargado prejuízo nos cofres em três duelos do Paulistão.