O Flamengo se retirou das negociações para as vendas dos direitos televisivos dos Campeonatos Brasileiros de 2012 a 2014. A presidente do clube, Patrícia Amorim, seguiu o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, em busca de melhores verbas, preferencialmente da rede Globo. Oficialmente, no entanto, o clube ainda usa a “Taça das Bolinhas” como razão para a sua saída.
A taça, construída pela Caixa Econômica Federal, deveria ter sido entregue ao primeiro pentacampeão brasileiro. A CBF a entregou para o São Paulo, desconsiderando o título de 1987 do Flamengo. Nesta semana, dias depois a entrega, recuou e oficializou a conquista do Flamengo, jogada na Copa União, que substituiu o Campeonato Brasileiro daquele ano e deu início ao Clube dos 13.
O São Paulo, um dos times que lideram o C13, não quis devolver a taça, opinião que seu presidente, Juvenal Juvêncio, já demonstra alterar. O não reconhecimento do título do Flamengo, no entanto, irritou os flamenguistas, como explicou o presidente do conselho fiscal do clube, Leonardo Ribeiro, conhecido como Capitão Leo: “Nós não fomos prestigiados pelo grupo que criou a Copa União, que tinha obrigação de reconhecer o título do Flamengo”.
Patrícia Amorim foi, então, pressionada a deixar as negociações. A presidente do clube carioca é a segunda vice-presidente do C13, atrás apenas de Fábio Koff e do próprio Juvenal Juvêncio. Segundo Leonardo Ribeiro, a primeira medida foi a da reconciliação com todo o grupo, o que ficou insustentável nos últimos dias com os acontecimentos acerca à “Taça das Bolinhas”.
Junto com o Flamengo, os outros três grandes do Rio de Janeiro, Botafogo, Fluminense e Vasco, saíram das negociações, em um comunicado divulgado na última quarta-feira e assinado por cada um dos presidentes. No grupo dos dissidentes, além dos quatro cariocas, já estão presentes de forma oficial Corinthians e Coritiba.
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