A gestão de Peter Siemsen no Fluminense, depois da conquista do Campeonato Brasileiro, começou audaciosa. Após cerca de duas semanas de trabalho intenso, em meio ao período de festas, o clube carioca lançou o “Guerreiro Tricolor”, criado para facilitar e incentivar a compra de ingressos. A quantia a ser arrecadada, R$ 10,5 milhões.
A meta foi traçada por Idel Halfen, vice-presidente de marketing do time. Com base no valor médio de R$ 300, quando há sete pacotes por valores entre R$ 220 e R$ 320, a meta do clube é atingir 35 mil pessoas. “Dentro das limitações que o Fluminense tem, sem ter estádio próprio, o programa está realmente ótimo”, afirma Halfen.
Por ora, a impressão é de que os objetivos de arrecadação estipulados pela nova presidência ainda estão além da realidade do clube. Durante o último torneio nacional, no qual se sagrou campeão, e portanto teve índices de bilheteria impulsionados, em 19 partidas, foram arrecadados R$ 11 milhões. O novo programa conta com apenas nove jogos.
A idealização do Guerreiro Tricolor, por sua vez, foi responsabilidade da nova parceira do departamento de marketing do Fluminense, Traffic. A agência de marketing esportivo preparou o projeto, e o clube o adaptou para a realidade carioca. “Não teríamos condição de fazer toda a parte operacional sem eles”, finaliza o vice-presidente.