A Asics lançou na noite da última quarta-feira, no Museu da Imagem e do Som de São Paulo, o principal projeto da marca para o Brasil. E em vez de responder sobre detalhes da iniciativa, diretores da companhia realizaram uma espécie de brainstorm no evento de apresentação de um circuito de corridas que será realizado pela empresa.
Em vez de perguntas, a apresentação precedeu uma série de sugestões para o evento. Uma das primeiras intervenções do público, por exemplo, foi para saber o porquê de existir um hiato entre as duas últimas provas – a terceira corrida acontecerá no dia 7 de agosto, em São Paulo, e o quarto evento será realizado no dia 6 de novembro, em Brasília.
Os organizadores do circuito também foram questionados por terem a Maratona de Nova York, evento patrocinado pela Asics, como modelo. Houve uma sugestão para a marca abarcar também as provas de Paris e Tóquio, outras competições em que a empresa investe.
A lista de “sugestões” para os eventos da Asics ainda abordou assuntos como privilégios para assessorias esportivas, criação de categoria para imprensa, ligação entre os eventos, tempo de corte para o término das provas e medalhas especializadas para os corredores mais bem colocados.
No entanto, o brainstorm não teve apenas sugestões ligadas diretamente às corridas que a marca vai realizar. Também houve discussões sobre o débil mercado de maratonas no Brasil e o comportamento dos torcedores, que não aplaudem ou não exaltam todos os atletas de uma maratona no país.
A resposta da Asics para todas essas intervenções foi similar. “Ainda estamos definindo os detalhes. Temos muitas coisas que não estão acertadas e que dependem de algumas conversas que iremos realizar”, sintetizou Andréa Longhi, gerente de marketing da marca.
Leia mais:
Asics investe US$ 3 mi e cria circuito de corridas no Brasil
Maratona de NY vira prêmio e modelo para Asics