O Estádio de Pituaçu, na Bahia, inaugurou nesta semana uma estrutura para captação de energia solar por meio de painéis fotoválticos. O equipamento custou R$ 5,5 milhões, conta que foi dividida entre a Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e o governo estadual.
A Coelba despejou R$ 3,8 milhões no aparato de energia solar, e o governo da Bahia entrou com o R$ 1,7 milhão restante. O Estádio de Pituaçu é o primeiro do Brasil a ter estrutura de painéis fotoválticos.
A instalação do sistema abastecerá o estádio e ainda gerará um excedente para a rede da Coelba. O governo da Bahia calcula economia anual de R$ 120 mil graças ao aparato de energia solar.
Mundialmente, as empresas de energia solar têm sido um segmento cada vez mais explorado no esporte. A Yingli, por exemplo, é uma das patrocinadoras da Copa do Mundo de futebol.
Na Alemanha, país em que houve enorme crescimento de investimento de empresas de energia solar no futebol, a Mage Solar chegou a comprar naming rights do estádio do Freiburg. Bayer Leverkusen, Hamburgo, Hoffenheim, Borussia Dortmund, Bayern de Munique, Schalke 04, Colônia e a federação nacional também assinaram com companhias do setor.