O NBB (Novo Basquete Brasil) experimenta um crescimento contínuo de audiência na TV e interesse de público, cujos fãs são dos mais engajados entre os seguidores de esportes no Brasil. Essas foram algumas conclusões dos números apresentados por José Colagrossi, diretor executivo do Ibope Repucom, em sua apresentação no 2º NBB MKT Summit.
Segundo dados do instituto, apesar de o NBB ter tido menos transmissões ao vivo na última temporada, a audiência cresceu. No SporTV, houve 151 jogos ao vivo em 2014/2015, com audiência de 1,884 milhão de pessoas. No último campeonato, o público chegou a 1,897 milhão, apesar de apenas 68 partidas terem passado na emissora fechada.
Na TV aberta, apenas um jogo foi transmitido pela Globo em 203/2014, com 259.800 pessoas atingidas. No ano seguinte, o NBB fechou contrato de transmissão com a Rede TV!, que passou jogos aos sábados à tarde, conseguindo mais de 2,1 milhões de telespectadores com a exibição de 30 partidas.
Já a audiência individual acumulada pelos jogos do NBB cresceu 88%, indo de 2,143 milhões para 4,020 milhões na temporada passada. O valor das transmissões teve um incremento de 240%, chegando a R$ 1,086 bilhão.
Colagrossi também mostrou que o interesse pelo basquete cresceu após ligeira queda na época da última Copa do Mundo de futebol. Segundo dados do Ibope Repucom, 38% se declaram fãs de basquete. Já 15% são fanáticos pela modalidade ou superfãs, na definição do executivo.
“O nível de fanáticos pelo esporte, apresentou recuperação apenas em 2016, possivelmente motivado pelo aumento de transmissões do esporte na TV aberta e eventos especiais, como o NBA Global Games no Brasil”, afirmou.
Entre os internautas, 13%¨de declaram superfãs do esporte da bola laranja, o que representa 9 milhões de pessoas no Brasil. Esse público é formado por 66% de homens, 41% têm entre 18 e 29 anos, 55% têm renda mensal entre R$ 1.148 e R$ 5.241 e 54% residem na região Sudeste.
Esse fã é um dos mais engajados em esporte no Brasil. Dos fanáticos por basquete, 37% compraram algum produto oficial da modalidade nos últimos 12 meses. É um índice inferior apenas ao dos fanáticos por futebol (58%).