O paulista Sérgio Jimenez surpreendeu em sua estreia na Copa Vicar, a divisão de acesso da Copa Nextel Stock Car. Na primeira exibição na categoria, no Rio de Janeiro, conseguiu a pole, fez a volta mais rápida e venceu a corrida. Esse rendimento é a principal aposta dele para continuar correndo até o fim da temporada. O investimento a ser feito para participação na Copa Vicar gira em torno de R$ 40 mil por prova. Guilherme Figueroa, dono da Scuderia 111 e responsável pelo convite ao piloto, bancará metade desse valor. ?Tenho mais de 70% de chance de conseguir o resto. Estou correndo atrás, conversando com muitas pessoas. Tive uma reunião nesta semana com gente que vai me ajudar nessa captação. Acho que a perspectiva é bastante positiva?, avaliou Jimenez. Figueroa vai estampar nos carros de Jimenez a marca de sua empresa, a GFS Software. Ele será o patrocinador máster, e o piloto agora tenta encontrar companhias para fazerem aportes menores. A temporada da Vicar ainda tem duas provas: neste fim de semana, em Campo Grande, e no dia 25 de outubro, em Curitiba. ?Ainda preciso conseguir um pedaço do dinheiro, mas acho que vai dar certo. A Vicar não tem tanta exposição quanto a Copa Nextel Stock Car, mas o meu desempenho foi muito bom na primeira corrida e muita gente vai ficar de olho. Acho que isso vai ajudar bastante?, projetou Jimenez. Enquanto negocia com empresas, o piloto investe em uma linha de produtos com seu nome. Tetracampeão brasileiro de kart, ele atualmente faz assessoria e coaching para pilotos da categoria. Além disso, acertou com uma empresa chamada Tecnotools a produção de uma coleção com a marca SJimenez. A linha do piloto já possui cubos para karts e suportes de coroa. O próximo lançamento será uma série de rodas para essa categoria. Além disso, piloto e empresa estão desenvolvendo um motor e um carburador próprios para chegarem ao mercado no ano que vem. ?São peças que nós podemos ir fabricando e soltando, até para aproveitar o nome muito forte que eu tenho no kart. Para fazer um kart é necessária uma homologação, que só acontece de três em três anos. Vamos ver o que vai ser até lá?, encerrou o piloto.