O Jogo das Estrelas, organizado pela Liga Nacional de Basquete (LNB) no último fim de semana, representa a tentativa mais próxima do que é feito, nos Estados Unidos, com a NBA, na qual uma partida de basquete não pode ser apenas uma partida de basquete, e sim um espetáculo. O desafio, agora, é replicar esse modelo entre clubes brasileiros.
Durante o evento, pôde-se notar elementos tradicionais entre norte-americanos, como a famosa trilha sonora que é tocada durante jogos antes de arremessos, ou Man, personagem que fez sucesso entre torcedores com acrobacias, demonstrações de habilidade e danças. Essas peças tornaram basquete em entretenimento em Franca.
O sucesso do Jogo das Estrelas, porém, ainda está pouco presente entre partidas do Novo Basquete Brasil (NBB), principal torneio da modalidade. Antes do evento, por exemplo, o intervalo do confronto entre Vivo/Franca e Flamengo, na quinta-feira (27), foi preenchido pela anfitriã com apresentação de atiradores de bumerangue.
A atração, na qual o ponto alto foi um dos atiradores pegar um dos bumerangues atirados ao alto com os pés, não foi capaz de manter a atenção de torcedores na quadra, e muitos deles aproveitaram o momento para dispersar e deixar seus lugares. A missão de replicar o modelo norte-americano durante o torneio, portanto, segue distante.