Em coletiva de imprensa realizada na manha desta segunda-feira (14), o presidente da Fifa citou como o maior destaque da Copa do Mundo a qualidade apresentada pelos jogadores em campo. Em termos gerais, o dirigente se recusou a comparar o torneio com outros realizados sob sua gestão: “cada um teve uma história”.
“Foi uma copa muito especial e o que faz esta copa tão especial desta vez é o futebol, a qualidade do futebol, a intensidade dos jogos. Eles começaram este torneio com um futebol ofensivo que não existiu nas últimas quatro copas”, comentou Blatter.
Na verdade, o futebol ofensivo ganhou destaque apenas na primeira fase do torneio, quando foram marcados 2,8 tentos por partida, um recorde. Na segunda fase, houve uma queda acentuada, salva apenas pela defesa brasileira, que tomou dez gols em duas partidas. No fim do torneio, o recorde ficou igualado com o Mundial de 1998, na França.
Ainda assim, o presidente da Fifa ressaltou que os jogos não deixaram cair o interesse do público. Na segunda fase, os jogos teriam sido mais táticos. “Quando vai à prorrogação, aos pênaltis, o futebol vira mais que emoção, mais que paixão, vira drama”, comentou Blatter.
Dessa maneira, Joseph Blatter enalteceu a Copa do Mundo do Brasil citando o produto mais visível, o futebol. A pergunta dirigida ao presidente foi se essa havia sido a melhor Copa da história. O dirigente não fez nenhuma menção à organização do torneio.