No jogo em que marcou seu 17° gol em Copas do Mundo e ajudou o Brasil a avançar para a fase final do Mundial, a jogadora Marta roubou a cena ao usar um batom de cor roxa bem escura. A iniciativa fez parte do acordo recém-firmado pela atleta com a Avon para divulgar um novo batom líquido que é resistente e tem 16 horas de fixação. O look intacto durante a vitória sobre a Itália serviu de palco para que a jogadora mostrasse a qualidade do produto.
“Eu sempre uso (batom). Mas aí eu ousei. Não dá para colocar algo simples, fui botar algo diferente. Eu provei antes e disse ‘vou com esse aqui’. Tem tudo a ver. A cor é sangria, tem que dar o sangue, tem que estar junto, é aquele negócio. Em todos os jogos, eu vou usar”, declarou a jogadora, na zona mista após a partida.
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Nesta Copa do Mundo, Marta tem usado seu poder midiático para chamar a atenção do público para algumas causas. Na sua estreia, contra a Austrália, a jogadora apontou para os pés após marcar um gol. Na chuteira, ela ostentava a logomarca do “Go Equal”, movimento que luta pela equidade de gênero. A jogadora não acertou com nenhum fornecedor de material esportivo por não aceitar receber menos de um patrocínio individual do que jogadores homens.
Pelas regras da Fifa, os atletas não podem fazer uso dos jogos da Copa do Mundo para defender causas sociais ou então realizar publicidade pessoal. Até agora, a entidade não se manifestou sobre o caso de Marta. A ação com a Go Equal no jogo de estreia da atleta na competição, como é uma defesa à igualdade de gêneros, tem menos chance de ter rejeição por parte da entidade. O uso do batom, porém, poderá ser enquadrado pela Fifa e render punição para a jogadora.