Independentemente do assunto, a organização da Copa do Mundo de 2010 foi elogiada em todos os eventos oficiais da Fifa realizados na África do Sul. Ainda assim, haverá alterações no modelo de gestão até a próxima edição do evento, em 2014, no Brasil.
Sem detalhar o tamanho ou o perfil dessas mudanças, a “adaptação” no modelo da Copa foi confirmada nesta quinta-feira por Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador local (COL) do Mundial de 2014. Uma entrevista coletiva com presenças do dirigente, do ex-jogador Romário e do técnico Carlos Alberto Parreira, realizada em Johanesburgo, foi o primeiro evento oficial da próxima edição do torneio.
“Sempre, após cada Copa do Mundo, a Fifa revê alguns conceitos. Qualquer coisa que não tenha acontecido bem na Coreia e no Japão, houve uma tentativa de corrigir para a Alemanha. Tudo aquilo que teve problema na Alemanha teve corretivos para a África do Sul. Será da mesma forma da África do Sul para o Brasil”, disse o dirigente.
Teixeira não citou sequer os setores em que o Brasil terá modelos de gestão diferente do que foi aplicado na África do Sul. A única peculiaridade do país que ele projetou repetir para 2014 é o esquema de segurança adotado em eventos de grande porte.
“Mandamos um grupo grande de segurança aqui para a África do Sul para termos exemplo de tudo aquilo que foi importante para o sistema funcionar, mas temos uma experiência muito grande no Brasil. Recebemos a Eco 1992, temos corridas de Fórmula 1 em todos os anos e sediamos alguns dos campeonatos mais importantes do mundo. Tudo isso nos prepara para a Copa do Mundo, e o Pan é um exemplo: nós não tivemos nenhum problema de segurança em 2007”, lembrou Teixeira.