Uma marca que não era patrocinadora da Fifa em 2006 será um dos principais links entre a última e a próxima edição da Copa do Mundo. A Yingli, empresa chinesa de energia solar, levará para o Soccer City, estádio da abertura e da decisão do torneio na África do Sul, um pouco do mote que permeou a competição passada. A Yingli é uma produtora de energia que usa conceitos sustentáveis. Atualmente, tem mais de seis mil empregados espalhados pelo planeta. A divisão que se associou à Fifa em fevereiro deste ano é a que trabalha com painéis para obtenção de energia solar. Como parte do aporte, a Yingli terá um estande ao lado do Soccer City e demonstrará o funcionamento da energia solar. A menos de uma semana do início da Copa do Mundo, o espaço ainda passa por reformas (a estrutura começou a ser armada apenas entre os dias 2 e 3 de junho). A ideia da Yingli é usar a Copa do Mundo não apenas para divulgar o nome da marca, mas como bandeira para o uso de energia solar. A preocupação com o meio ambiente aproxima a empresa do que foi usado como mote no torneio de 2006, na Alemanha. Anos antes, a Alemanha lançou um conceito de ?Copa verde?, que engloba uma série de medidas para tentar amenizar o impacto do torneio no ambiente. O pacote incluiu limpeza, redução do consumo de energia e escolha de materiais ambientalmente responsáveis. O conceito de ?Copa verde? orientou intervenções em estádios, que foram preparados para se alinharem à política. Mas foi ainda mais amplo e permeou a relação da Alemanha com quase todos os segmentos da economia.