A Olympikus apresentou o terceiro uniforme do Cruzeiro para a temporada 2014. Em alusão à seleção brasileira, anfitriã da Copa do Mundo, a camisa é amarela. Mas a ação de marketing está longe de ser inédita no futebol nacional.
Recentemente, três concorrentes já haviam realizado iniciativas idênticas. A Nike serviu Bahia, Corinthians, Coritiba, Internacional e Santos; a Adidas, Palmeiras; e a Umbro, Atlético-PR, Chapecoense e Remo.
Com exceção da companhia norte-americana, sua patrocinadora, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) notificou as outras duas empresas pelo fato de estarem se associando indiretamente à seleção. O objetivo é tomar medidas para proteger os interesses de seus parceiros.
Embora poucos se lembrem, inicialmente, o próprio Cruzeiro foi o primeiro a ganhar roupa amarela. Às vésperas do último Mundial, disputado na África do Sul, em 2010, a Reebok, ex-fornecedora de material esportivo do clube mineiro, lançou o modelo alternativo para a equipe celeste. Vale resaltar que em território brasileiro a marca britânica é controlada pela Alpargatas, responsável justamente pela Olympikus.
Além de homenagear o Brasil, o novo traje da agremiação de Belo Horizonte remete ao passado. “Estamos em um momento em que todos os olhares estão voltados para o Brasil, e o Cruzeiro não poderia deixar de reforçar a torcida pelo país. Nos inspiramos nas décadas de 60 e 70 do clube para essa nova coleção, anos de conquistas de títulos importantes e de consagração de ídolos”, afirma Ana Hochscheidt, gerente de marketing da Olympikus.