A empresa que irá administrar a futura rede de franquias do Palmeiras foi definida. Diante da concorrência da SPR Franquias, a Meltex foi escolhida por Arnaldo Tirone, presidente da equipe alviverde, para gerenciar o projeto. O negócio já está fechado e não deve malograr, mas ainda é tratado de forma oficiosa, pois o contrato não foi assinado.
Para que a parceria seja formalizada, o clube paulista terá de conseguir a anuência da Adidas, fornecedora de materiais esportivos do time. Caso a fabricante alemã decida que a Meltex não está apta a gerir a rede de franquias palmeirense, o contrato não poderá ser assinado, algo que postergaria de novo o lançamento das novas lojas.
Tirone fez a escolha pela oferta da Meltex – bastante similar à feita pela SPR, atual parceira dos rivais Corinthians, São Paulo e Vasco – amparado por vice-presidentes e Conselho de Orientação e Fiscalização (COF). O órgão interno havia sido acionado, conforme antecipou a Máquina do Esporte, e se posicionou a favor da vencedora.
Embora os valores finais não tenham sido revelados, a companhia teve de enfrentar um leilão dentro do clube para conseguir acertar o acordo. Há mais de dois anos, ainda na gestão de Luiz Gonzaga Belluzzo, a oferta foi de aproximadamente R$ 5 milhões, entre luvas e adiantamentos. A mais recente chegou a R$ 13,5 milhões.
A Meltex, ao vencer a concorrência no Palmeiras, impõe inédita derrota à SPR. A segunda, comandada por Pedro Grzywacz, visitou todos os clubes da elite nacional de São Paulo e Rio de Janeiro e tinha grandes chances de assumir a gestão das franquias de todas as oito equipes que integram esse eixo, sendo três já parceiras.
A SPR, anteriormente denominada Poá Têxtil, tinha como principal vantagem sobre a oferta da vencedora a “Poderoso Timão”, loja corintiana. Com mais de 100 unidades, a empreitada é um caso sem igual no mercado brasileiro. Mas a Meltex tinha proposta ligeiramente melhor, ao ceder mais royalties e benefícios aos franqueados.